Onda de Calor: lição sobre gestão de Comunicação Pública

Ondas de calor não são como outros desastres. O calor mata devagar, ao longo de dias. Não deixa marcas no corpo das vítimas. Nem destrói edifícios ou deixa evidências físicas de sua força destrutiva. […] Ondas de calor produzem poucas fotos ou imagens dramáticas como os entulhos e as chamas. Vítimas de calor podem não perceber que estão morrendo devagar, sufocados sozinhos […]”  (tradução livre)

Edward Kohn

A histórica onda de calor de Nova York de 1896 mostra que a população mais vulnerável foram as crianças, principalmente até dois anos de idade, os idosos, e os trabalhadores homens na faixa etária de 35 anos, que exerciam atividades extenuantes, ou ao ar livre e ao sol. Essa população, incluindo a força de trabalho das mulheres, continua sendo a mais vulnerável e nosso tempo é o século XXI.

As ondas de calor estão mais presentes em nosso dia-a-dia por conta da globalização do noticiário que nos permite conhecer o que acontece no mundo inteiro. E também porque o clima está mudando e vai mudar ainda mais e a previsão do IPCC é de que ondas de calor vão acontecer com mais frequência e terão duração mais prolongada. O mapa aponta as ondas de calor reportadas pelos países de 2013, segundo a WMO.

heat wave 2013

O Relatório Oficial 2013 da Organização Meteorológica Mundial (WMO) traz um mapa interativo localizando as ondas de calor que ocorreram naquele ano no mundo inteiro. O Relatório 2014 da WMO enfatiza que os países da Europa reportaram temperaturas excepcionalmente quentes. E nesse ano de 2015, Paquistão, em junho, Índia, em maio, enfrentaram ondas de calor com número alarmante de vítimas.

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